Muita luz

A primeira casita não podria ser outra que não a nossa, minha e do Rafa, já que foi muito por conta dela que descobrir o prazer de cuidar com amor do nosso canto. Foram 7 longos meses em obra antes do casório e uando chegamos ainda não tinha quase nada. Um ano e meio depois ainda tem muito o que fazer, mas ela já é super a nossa cara.

Não estranhem a entrevista esquizofrênica comigo me entrevistando,  tá bom? rs

Bate-papo

Quem- Lívia, 29 anos, psicóloga e estudante de desenho de interiores

Com quem- com meu maridón, Rafael

Onde- Copacabana, Rio de Janeiro

Tipo- apartamento, 3 quartos

Desde quando- há 1 ano e meio

 

 A casa

Canto preferido- a cozinha. Adoro as cores e os objetos. Todos com nomes. O pingüim da geladeira se chama Jerimum, a moça da bancada Madalena e a galinha sobre a mesa Clotilde.

Com as própias mãos- Muitas customizações, como a colagem das mandalas de renda no móvel da sala. E as bolinhas do corredor, feitas e coladas uma a uma.

Ainda falta- Muitas coisas! A varanda, o escritório o quarto de hóspedes...

Não suporta- Flores de plástico

É difícil- Escolher o lugar para os quadros

 

 

Viver aí

O melhor- Muita luz natural. Traz o sol para dentro da gente.

O pior- Nesse momento o barulho diário da obra do apartamento vizinho

Nas horas vagas- sentar na varanda e ler minhas revistas preferidas.

Vizinhos- Se não tê-los, como sabê-los?

Animais- ainda não, mas namorando os gatinhos por aí.

Plantas- Depois de muitas frustrações, construindo um amor. Estão formosas.

Sacação

O papel de parede no quarto. Cobriu de forma rápida, charmosa e sem sujeira um dos maiores arrependimentos da obra, a parede café-com-leite.  

 

Dica do bairro

O shopping dos antiquários, na rua Siqueira Campos. Além das lojas de antiguidades, que vendem toda a sorte de coisas, que deixam a gente embasbacado, tem galerias de arte, um teatro e uma lanchonete que tem um sanduíche de carne assada dos deuses! Vale muito a visita. 

 

 

 

 

 

 

 

O porquê de tudo

Olá, sejam bem vindos! A casa é nossa!

Sempre me interessei por fazer minhas próprias coisas, customizar roupas, fazer colares, dar a minha cara pra tudo. Acho que isso começou por causa de mamit (como eu chamo a minha mãe), que sempre costurou as minhas roupas e lacinhos quando era criança e deu origem àquele prazer inenarrável de dizer "fui eu que fiz", quando alguém elogiava algo. Naquele tempo eu dizia "foi minha mãe que fez", seguido de um sorriso grandão.

O tempo passou e essa característica de "faça-você-mesmo" as coisas foi se acentuando e se esparramando pela vida afora. Sou psicóloga e me interesso por muitas coisas, mas uma em especial foi ganhando mais e mais espaço na minha vida, a decoração. Resolvi enveredar por essas bandas e hoje sou estudante de design de interiores. Eu prefiro chamar de desenho de interiores, principalmente porque acho que fica bem estranho metade do nome  em português e metade em inglês, não acham? hahaha

Sempre que procuro referências na web acho coisas bem interessantes, com bastante estilo, boas doses de mão-na-massa e acima de tudo reais, possíveis. Mas essas referências quase nunca são brasileiras, como o meu queridinho argentino Casa Chaucha, muso inspirador do blog. Daí a vontade de ir atrás das nossas casitas de verdade, decoradas pelos donos com amor e dedicação.

A ideia é compartilhar por aqui o jeitinho brazuca de morar, cheinho de ziriguidum, balacobaco, paranauê...